terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Capitulo 32

 POV. Charlie
 
Entramos no taxi, dei o endereço e logo o taxista começou a dirigir. Eu estava morrendo de sono, e acabei me encostando na porta do carro, me acomodando para dormir.
 
-Tá com sono? – Jay me perguntou e eu ri pelo nariz.
 
-Não, eu to treinando para quando eu morrer. – Sorri levemente com os olhos ainda fechados e pude ouvir sua risada e logo após seus braços me envolvendo. –O que você tá fazendo? – Abri meus olhos assustada e ele revirou os dele.
 
-Relaxa. – Me encostou em seu peitoral. - Ou você prefere dormir na porta mesmo? – Revirei meus olhos e me aconcheguei em seus braços, deixando o cansaço me vencer. Ou eu estava muito grogue por causa do sono ou Jay realmente falou:
 
-Bons sonhos, amor. – Minhas pálpebras pesaram e eu adormeci.

Acordei com Jay passando o dedo por meu rosto. Meus olhos se abriram lentamente, me acostumando com a pouca luz que ali havia.
 
-Eu já paguei o taxi, seria bom se você acordasse. – Ele riu levemente e eu me levantei piscando rapidamente. Sorri para ele e sai pelo outro lado do taxi. Jay saiu e o carro arrancou, nos deixando em frente ao hotel. Minhas pernas estavam bambas, eu estava com muito sono. Podia dormir de pé. Jay começou a andar, mas eu não consegui segui-lo. Ele se virou para mim e riu, se aproximando. Jay passou meu braço por seu pescoço levantou minhas pernas, eu não me contive e ri.
 
-Obrigada, humilde cavalheiro. – Zoei dele e ele começou a andar. Jay me olhou confuso, mas sorrindo.
 
-Isso é o sono ou você tomou alguma coisa sem eu perceber? – Ele riu e eu lhe dei um leve tapa em seu peitoral. Jay andou mais um pouco e me colocou no chão.
 
-Aaah, já acabou? – Falei com uma voz manhosa, logo formando um bico em meus lábios. Eu estava começando a desconfiar que tinha alguma coisa na minha bebida.
 
-Chegamos, moça. – Apontou com a cabeça para a porta atrás de mim, que eu reconheci como sendo a do meu quarto. Eu sorri tímida e ele coçou a nuca. – Então...
 
-Eu... – Comecei e ele me olhou. – Eu me diverti hoje. Gostei de você ter ido comigo.
 
-Você pode repetir isso? – Apontou o indicador para mim e eu franzi o cenho. – Você sendo legal comigo, eu preciso gravar isso. – Ele colocou a mão no bolso, como se procurasse alguma coisa, provavelmente o celular. Eu gargalhei alto e ele soltou um riso fraco, sorrindo. Jay olhou para mim e aproximou sua mão de meu rosto, tocando meu pescoço e acariciando levemente minha bochecha com o polegar. Segurei em seu pulso e afastei sua mão levemente.
 
-Jay... – Ele levou a outra mão ao meu rosto. Seus olhos azuis encontraram os meus. Tão lindos, tão serenos, tão... Apaixonados? Ok, ignore essa ultima parte, eu estou com sono, estou vendo coisas. Jay aproximou seu rosto do meu, ficando a alguns milímetros de mim. Eu sentia sua respiração pesada sobre meu rosto, suas mãos desceram até a minha cintura, envolvendo-a carinhosamente. Cedendo aos meus instintos, puxei sua nuca até mim, selando nossos lábios. Jay pediu passagem para sua língua e eu cedi, deixando-o aprofundar o beijo. Me agarrei em seus cachos, puxando-os levemente, fazendo Jay soltar alguns gemidos de dor. Minha mão descia seu braço, arranhando a região quando algo (ou alguém) nos separa brutalmente.
 
-Desculpem gente, continuem... Ai. – Izzie passou por nós, ofegante. – Sophia! – Entrou no quarto correndo. Olhei para Jay e como se lesse meus pensamentos, acenou com a cabeça.
 
-Vai lá. – Me aproximei dele e lhe dei um selinho antes de entrar correndo no quarto. Sinceramente... Por que eu fiz isso?
 
-O que houve? – Me aproximei de Izzie que tentava se aproximar de Sophia.
 
-ELE É UM IDIOTA, MEU DEUS. – Sophia se levantou da cama, secando as lágrimas. – EU VOU MATAR ELE.
 
-Nathan? – Sussurrei para Izzie e ela balançou a cabeça. Abri minha boca para falar, mas né, falando no diabo.
 
-Sophia? Precisamos conversar. – Nathan apareceu atrás de mim, com Jay atrás dele.
-Eu tentei. – Uniu os ombros. Sophia e Nathan se encaravam, e eu juro que morri de medo daquele olhar dela.
 
-PRECISAMOS CONVERSAR? PRECISAMOS CONVERSAR. – Falou e sorriu, sínica. – QUEM PRECISA CONVERSAR É A SUA CABEÇA E ESSE ABAJUR. – Sophia pegou o abajur da mesa e eu 
e Izzie corremos até ela.
 
-Sophia! Larga isso! – Izzie a segurou e eu arranquei o abajur de suas mãos. – Nathan, eu acho – Sophia me puxou pelo braço, tentando ir em direção ao Nathan. Eu e Izzie a segurávamos. Eu realmente não queria pensar o que Sophia faria com ele se a soltássemos. – Nathan, só vai embora!
 
-Não! Eu preciso conversar com ela. – Ele deu um passo em nossa direção.
 
-Jay! – Gritei e ele entendendo o recado arrastou Nathan para fora do quarto. Quando a porta se fechou Sophia se acalmou... Ou quase, pois caiu no chão, chorando em prantos. Olhei para Izzie e levei as mãos aos cabelos. Meu Deus... Era só eu sair por algumas horas e o mundo desabava.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Capitulo 31

POV. Narradora
(Musica aqui, dê play quando pedir)

Sophia, Nathan, Max, Izzie, Tom, Kelsey, Siva e Nareesha chegaram a boate em poucos minutos. A musica alta era escutada de fora e a fila dobrava o quarteirão. Nathan foi até o segurança e deu os nomes. O armário a sua frente concordou com a cabeça e deu passagem para todos, recebendo vários xingamentos das pessoas na fila. Nathan puxou Sophia pela mão até entrarem na boate. Pessoas dançando, pessoas bebendo, pessoas se comendo. A boate estava lotada. Direcionaram-se até o bar onde se sentaram e começaram a beber.

-Vamos fazer mais uma competição? – Izzie sugeriu, animada.

-Agora. – Tom se ajeitou na cadeira e pediu 8 copos de vodka. O garçom os trouxe e Tom deu quatro a Izzie.

-No três. – Siva disse. – Um, dois... – Olhou para os dois, que estavam com as mãos próximas aos copos. – Três! –Gritou e os dois começaram a tomar o mais rápido que podiam, Izzie estava no final do segundo, mas acabou engasgando e Tom venceu.

-Ganhei da brasileira, ganhei da brasileira! – Tom comemorava e todos riam dele, até Izzie, que tossia sem parar.

-Isso não é justo. – Tossiu. – Eu – Tossiu. – Engasguei. – Tossiu mais um pouco.

-Ah, você jura? – Naree debochou e Izzie lhe mostrou a língua.

-Vamos dançar! – Sophia se levantou e puxou Nathan junto com ela. Izzie fez o mesmo com o Max enquanto os outros dois casais permaneceram sentados. Sophia e Izzie foram para o centro da pista e começaram a dançar, atraindo os olhares masculinos em volta. Nathan puxou Sophia para si e começou a dançar colado à ela, como se dissesse “ela é minha”. Sophia riu do ato e logo puxou o pescoço do moreno, selando seus lábios. Dançaram mais um pouco até que Izzie puxou Sophia e começou a dançar com a amiga. Elas rebolavam, riam, se divertiam. Nathan e Max sorriam e já ignoravam os olhares dos homens em volta para elas.

-Amor. – Chamou Sophia, que parou de dançar e o olhou. – Eu vou ali no bar buscar uma bebida e já volto. – Sophia acenou com a cabeça e voltou a dançar e logo Nathan sumiu em meio à multidão. Max abraçou Izzie pela cintura e beijou seu pescoço.

-Eu vou descansar um pouco, continue aqui se divertindo. – Ela acenou com a cabeça e se virou, dando-lhe um selinho. Max sorriu e logo desapareceu em meio à multidão também.

(Dê play na musica)

-IZZIEEE! – Sophia arregalou os olhos e sorriu para a amiga, que estava no mesmo estado.

-NOSSA MÚSICA SOPHIA! – Gargalhou alto e começaram a cantar as poucas partes da música.

Press play, fast forward

Non-stop we have a beaten path before us

It was all there, in plain sight

Come on people, we have all seen the sunshine

We will never get back to

To the old school

To the old rounds, it's all about the new found

We are the newborn, the world will warn about us


As duas praticamente berravam e dançavam. Sorriam uma para outra cada vez que a música atingia a parte eletrônica. Sophia dançou mais um pouco antes de sentir a falta de Nathan.

-Izzie, eu vou procurar o Nath. – Segurou o braço da amiga.

-Eu vou com você. – As duas saíram em direção ao bar, mas não o encontraram. – Soph, eu preciso ir no banheiro. Depois agente procura. – Puxou a amiga até o corredor dos banheiros. Izzie correu até o banheiro, mas parou ao ver que Sophia estava estática no inicio do corredor. – O que foi? – Sophia não se moveu. Izzie virou a cabeça e não podia acreditar no que estava vendo.

Nathan arrumava a camisa ao lado de uma garota morena, que arrumava o cabelo. Ela sorriu antes de lhe dar um selinho e ir embora.

-Nathan? – Sophia perguntou com a voz já embargada.

-É como me chamam. – Nathan se virou sorrindo. Seu lábio estava vermelho e seu cabelo bagunçado. Ele congelou ao ver quem o chamara. – Sophia?

-Por favor, me diz que isso é a bebida. – Olhou para Izzie, com os olhos cheios de lágrimas. – Me diz que eu to alucinando. Por favor. – Começou a chorar, se apoiando no braço de Izzie.

-Sophia, deixa eu te explicar... – Se aproximou da menina e tocou seu braço. Sophia se afastou rapidamente e o olhou incrédula.

-Seu idiota. – Sua visão estava embaçada por causa das lágrimas, Nathan estava com os olhos mareados. – Não se aproxime de mim. – Sophia rosnou. – Eu não quero ouvir suas desculpas.

-Mas eu...

-MAS VOCÊ NADA, NATHAN! – Gritou, chamando a atenção de todos no corredor. – Iz me tira daqui. – Sussurrou para a amiga. – Só me tira daqui. – Izzie abraçou a amiga e a levou até o começo do corredor, Nathan as seguiu, mas Izzie o parou.

-Não Nathan. – Colocou a mão em seu ombro. – Não vem atrás. – Se virou e levou Sophia até a porta da boate. Nathan levou as mãos aos cabelos e se sentou no chão, com a cabeça entre os joelhos. O que havia feito? Agora Sophia não falaria mais com ele, ele havia perdido a única coisa com que se importava realmente.

Capitulo 30

POV. Jay
 
Estávamos todos sentados à mesa. O jantar estava ótimo, Helena sabia que eu era vegetariano então fez um macarrão e uma salada maravilhosos. Eu estava começando a gostar mesmo da companhia daqueles dois, eles eram engraçados, amorosos... Lil estava feliz, podia vê em seu rosto sua felicidade de estar ali, com aqueles dois.
 
-Então, Adam, como vai a natação? – Charlie entrelaçou as mãos e apoiou seu cotovelo na mesa.
 
-Vai bem. Eu to me dando bem, acho que vou para as olimpíadas em 2014. – Sorriu empolgada. Aparentemente Charlie era de uma família de esportistas.
 
-Que orgulho meu Deus! – Helena apertou as bochechas do filho, que revirou os olhos. Eu ri junto com Charlie. – Alguém quer sorvete? – Ela se levantou da mesa e Charlie e Adam balançaram a cabeça ao mesmo tempo, animados. Conseguia ver a semelhança.
 
-Eu te ajudo. – Levantei e olhei para Lil, que sorria. Acho que nunca tivemos uma paz dessas... Desde o banheiro, se bem que né.
 
-Obrigada, Jay. – Helena sorriu e me levou até a cozinha. Abriu a geladeira e de lá retirou dois potes de sorvete. – Então, desde quando você gosta da minha sobrinha? – Olhou em meus olhos e eu engoli seco.
 
-C-como a-assim? – Gaguejei. Ela me pegou de surpresa, eu não gostava de Charlie. Éramos... ‘Amigos’.
 
-Ah, Jay. Você não me engana. – Se virou e abriu um dos armários, tirando de lá quatro potes de vidro. – Eu vi o jeito como vocês se olham.
 
-Somos só amigos. – Sorri nervoso e ela riu.
 
-Pode falar, eu conheço a Charlie. – Ela começou a tirar o sorvete e colocá-lo nos potinhos. Eu franzi o cenho. – Eu sei que você escuta dela mais “eu te odeio” do que “oi”. – Ela olhou para mim e eu suspirei. Helena sorriu. – Esse é o jeito dela. – Pegou uma colher de sorvete. – E você gosta desse jeito, seus olhos te entregam. – Colocou o sorvete na boca e sorriu sem mostrar os dentes.
 
-E-eu...
 
-Não precisa falar nada. – Se aproximou de mim e bagunçou meus cachos. – Eu sempre quis fazer isso. – Ela gargalhou, assim como eu. – O tempo resolve. – Piscou para mim e pegou dois dos potes de vidro. – Pegue estes dois para mim, está bem? – Se desviou de mim e foi para a mesa da sala. Colocando-os na frente de Charlie e Adam. Charlie comeu uma colherada de sorvete e sorriu, fechando os olhos.
 
-Isso é uma delicia tia! – Sorriu e comeu mais uma colherada.
 
-Eu sei, eu que fiz. – Encolheu os ombros sorrindo.
 
-Fez nada, comprou no supermercado que eu vi. – Adam apontou a colher para ela e ela o deu um tapa no ombro.
 
-Fica quieto que você ama o meu sorvete. – Sorriu para ele e depois olhou para mim. – Você não vem Jay? – Me chamou com a mão e eu pisquei várias vezes, despertando do transe. Peguei as duas taças que restavam e me dirigi à sala. Entreguei uma delas para Helena e depois me sentei ao lado de Charlie.
 
-Tava pensando no que? –Lil apoiou a cabeça na mão e me olhou.
 
-Ah... Muitas coisas. – Sorri olhando em seus olhos. Seus olhos castanhos tão lindos e brilhantes, sua pele tão apaixonante e seus lábios tão convidativos. Ela era linda. Linda não, maravilhosa.
 
-Tipo o que? – Sorriu mostrando os dentes. Como eu amava aquele sorriso. Eu sei o que vocês devem estar pensando, mas eu nunca a odiei. Não cheguei nem perto. Ela que começou com toda essa brincadeira de “eu odeio você”. Eu sempre quis ser amigo dela. Amigo?
 
-Ah... É... – Olhei o sorvete e sorri. – Em como esses dois são loucos. – Ri e olhei para Adam e Helena, que estavam, mais uma vez, distribuindo patadas grátis, mas rindo a cada uma delas. Charlie riu pelo nariz e me olhou.
 
-Eu... – Respirou fundo. – Eu estou feliz que você tenha vindo.
 
-Jura? – Arregalei os olhos sorrindo e ela soltou uma risada leve me dando um tapa no ombro. 

– Que foi? Não falei nada. – Comi um pouco do sorvete. – Nossa, que delicia! – Comi mais um pouco e Charlie riu, voltando a conversar com os dois. Eu estava feliz de estar ali também. Papo vai, papo vem e já eram quase duas da manhã quando Charlie se deu conta da hora.
 
-Meu Deus, são duas horas já! – Olhou para o relógio.
 
-Nós temos que ir. – Olhei para ela e ela fez um bico.
 
-Por que? – Fez uma voz manhosa e eu bati em seu bico, sorrindo.
 
-Temos aquela entrevista de manhã, lembra? – Sorri mais uma vez e ela bufou.
 
-Vocês e seus compromissos. – Olhou para Adam e Helena que nos olhavam sorrindo. – Os meninos tem uma entrevista amanha e nós temos que acompanhá-los.
 
-Nós? – Adam franziu o cenho.
 
-Sophia e Izzie estão aqui também. – Charlie olhou para Helena.
 
-E por que não as trouxe? – Helena empurrou levemente Charlie, que riu.
 
-Eu gostei da companhia do Jay. – Adam encolheu os ombros e eu ri de seu comentário.
 
-Não distorce o que eu falo, garoto. – Helena o empurrou. – Da próxima vez tragam elas.
 
-Ok, nós iremos. – Charlie sorriu e eu só consegui pensar no “nós”. Meu Deus Jay, que coisa gay. – Vamos indo, Jay? – Charlie se levantou e me puxou pela mão até a porta de saída. Helena abraçou Lil, e logo após Adam fez o mesmo. Me despedi de Adam e abracei Helena.
 
-Cuide da minha pequena. – Helena sussurrou em meu ouvido.
 
-Pode deixar. – Sussurrei de volta.

Capitulo 29

POV. Izzie

Eram quase 7:30 e todos continuávamos na piscina. Estava nas costas de Max enquanto conversávamos.

-Alguém sabe do Jay e da Lil? – Kelsey olhou por cima do ombro, procurando-os.

-Nossa, você só foi notar agora? – Sophia arregalou os olhos e eu ri. Kelsey desligada...

-De qualquer jeito onde eles estão? – Max virou a cabeça para mim.

-Não pergunta pra mim, eu não sei. – Encolhi os ombros.

-A Lil foi visitar a tia e o Jay foi junto. – Sophia se pronunciou e todos a olharam.

-Por que o Jay foi junto? – Franzi o cenho.

-Por que o Adam falou coisa que não devia. – Sophia riu.

-Pra variar. – Ri junto com Sophia.

-Adam? – Tom olhou para mim.

-Primo da Lil. – Sorri.

-O primo da Lil é o Adam Smith? O nadador? – Naree perguntou, surpresa. Arregalei os olhos, como ela sabia?

-Você conhece ele? – Siva a olhou.

-Aham, ele é famoso por ser um ga... – Olhou Siva, que levantou uma sobrancelha, e sorriu. – Um ótimo nadador.

-Aham, sei.

-Ele não é um óoootimo nadador? – Sophia sorriu maliciosamente para Naree, esperando que ela entendesse, e ela entendeu, por que soltou uma risada alta.

-Ô se é. – Naree se abanou e Siva fechou a cara. Eu e Sophia nos entreolhamos e começamos a gargalhar, assim como Naree.

-Enfim... – Nathan olhou para Sophia de canto de olho. – Vamos sair hoje a noite? Balada ou sei lá.

-Eu topo! – Kelsey levantou a mão, fazendo com que água voasse no rosto de Tom. Todos rimos dele.

-Vamos sim! – Sorri. Ficamos mais um pouco na piscina e depois saímos para nos arrumar. Subi para meu quarto junto de Sophia, já que ela queria se arrumar comigo. Tomei um banho rápido e sai para me arrumar, Sophia entrou no banheiro logo após de mim. Coloquei minha lingerie e comecei a me maquiar, mas alguém bateu na porta, me interrompendo.

-Quem é? – Parei em frente à porta.

-Naree e Kelsey, podemos nos arrumar com vocês? – Kelsey falou. Sorri e abri a porta.

-Claro, entrem. – Dei espaço para elas entrarem. Naree me olhou de cima a baixo enquanto eu fechava a porta. – Que foi?

-Como alguém que come o que você come. – Ela apontou para mim e eu sorri. – Tem um corpo desses? –Gargalhei alto.

-Bruxaria. – Sophia saiu do banheiro com o cabelo enrolado em uma toalha. Todas rimos e então começamos a nos arrumar. Um dos celulares que estava jogado sobre a cama começou a apitar e eu fui ver de quem era.

-Naree! – A chamei e ela se virou para mim. – Celular. – Joguei o aparelho para ela e ela se desesperou,me fuzilando com os olhos.

-Sua louca. – Olhou o celular e sorriu. – O Siva tá avisando que eles já tão lá em baixo.

-Eu já to pronta. – Kelsey deu uma ultima olhada no espelho.

-Eu também. – Naree me olhou e eu acenei com a cabeça.

-SOPHIA! – Falamos as três juntas e ela saiu do banheiro correndo.

-Sapato, sapato. – Sentou-se na cama e colocou seu scarpin (Lil, Soph). Saímos do quarto, eu o tranquei e descemos para encontrar os meninos.



[Esse capitulo foi meio curto e 'normal' por que é meio que um capitulo de transição. Eu já vou escrever mais dois, pra não deixar vocês na mão (;]

Capitulo 28

POV. Charlie

Subi para meu quarto e tomei um banho rápido, já que eu não precisava lavar o cabelo. Sai do banho enrolada em uma toalha e comecei a me arrumar. Coloquei a roupa intima e comecei a arrumar o cabelo e a maquiagem. Alguém bateu na porta e eu deixei meu lápis de olho em cima da escrivaninha. Coloquei meu casaco branco para cobrir meu corpo e fui até a porta.

-Izzie? – Já ia abrindo a porta, mas a voz grossa me fez parar.

-Não, é o Jay. – Franzi o cenho. Que que ele tava fazendo ali aquela hora, ainda faltava o que, meia hora? – Já são 19:20, você já tá pronta? – O que? Já eram 19:20? Meu Deus.

-19:20? – Gritei e abri a porta para ele, correndo para a frente do espelho para terminar a maquiagem, me esquecendo completamente do meu estado. – Entra e senta, que eu já to acabando.

-Vamos logo por... – Sua voz falhou e eu olhei para ele pelo espelho, seus olhos subiam e desciam por meu corpo e eu logo me lembrei que estava de lingerie. Ri pelo nariz e voltei a me maquiar.

-Tá olhando o que? – Me virei para ele e coloquei minha camiseta, que estava em cima da cama.

-E-eu n-não t-to olhando. – Gaguejou e eu sorri. Eu até gostava de causar esse tipo de reação no Jay, era engraçado.

-Certo. – Coloquei minha calça e me sentei na cama para vestir meu sneaker. – Você está me comendo com os olhos. – Olhei para ele pelo espelho e ri de sua expressão. Seu olhar se encontrou com o meu e ele mordeu o lábio inferior.

-Você é esperta demais sabia? – Ele falou, sentado na cama. Me virei para ele e pude ver sua roupa. Meu Deus, ele estava lindo. Usava uma camiseta preta de gola V e uma calça jeans. Mordi meu lábio inferior e terminei de me arrumar (Lil). Jay se levantou da cama e caminhou até mim.

-Jay, o que você tá fazendo? – Me prensou na parede e acariciou meu rosto. Por um momento me esqueci completamente da raiva que estava sentindo por ele ir comigo ao MEU encontro de família. Jay se aproximou de meu ouvido e deu um beijo em meu pescoço.

-Você está linda. – Sussurrou e me arrepiei por completa. Ele se afastou e sorriu, juntando nossos lábios em um selinho rápido. Olhei para ele entediada, mas minha vontade era de sorrir até não poder mais. – Vamos, por que se não vamos nos atrasar. – Puxou minha mão e me levou até fora do quarto. Fechei a porta e descemos até o lobby, para pegar um taxi. Entramos no carro e eu dei o endereço ao motorista.

Eu sentia falta daquela cidade, afinal passei 2 anos de minha vida com a minha tia, tinha me esquecido como era morar em LA, sair todas as manhãs com o Adam para ir no Starbucks, ou então ir na praia, correr.

-Lil? – Jay me chamou e eu olhei para ele. – O que eu preciso saber da sua tia e do seu primo? – Eu ri e me ajeitei no banco para olhá-lo.

-Bom, minha tia é um amor de pessoa... Quando ela quer. O Adam é muito parecido comigo em termos de jeito e modo de falar. Passamos muito tempo juntos então agente acabou pegando mania um do outro. Os dois são simpáticos e minha tia gosta de vocês, ou seja ela vai te perguntar um monte de coisas sobre a vida, e a banda. – Fui falando e ele olhava a rua a frente. – Eles gostam de se dar patadas então, é normal eles serem grossos um com o outro. – Jay me olhou e eu sorri. – Tirando isso não há nada de diferente, seja você que vai ser legal. – Sorriu para mim.

-E o nome da sua tia é...

-Helena.

-Helena, ok. – Sorriu nervoso, eu ri dele. Não sei por que ele estava assim, nem sei por que eu estava assim. Eu só iria apresentar meu amigo à eles, nada demais.

-Chegamos. – O motorista me tirou do meu transe. Ele parou o carro e eu o paguei. Quando sai do carro ouvi a voz que tanto sentia falta.

-PEQUENAAA! – Adam veio correndo até mim e me abraçou, me levantando do chão. Gargalhei alto e ele me colocou no chão, dando um beijo em minha bochecha. – Meu Deus, que saudade. Você encolheu? – Bateu a mão em minha cabeça e eu o empurrei.

-Você que cresceu. – Balancei negativamente. Adam olhou para Jay e me olhou maliciosamente

-Então você é o ninguém? – Estendeu a mão para ele e Jay o cumprimentou.

Sou eu. – Sorriu. – Jay.

-Adam.

-CHALIEEEEEEEEEEEEEEEEEE! – Minha tia gritou da porta, corri até ela e a abracei. – Oh, que saudades. – Me deu um beijo na bochecha e me olhou nos olhos. – Você está linda. – Olhou para Jay, que conversava com Adam. – E o seu acompanhante também. – Revirei os olhos e ela riu.

-Jay! – O chamei e ele e Adam se aproximaram. – Essa é a minha tia, Helena. – Jay estendeu a mão, mas ela apenas a ignorou e o puxou para um abraço.

-É um prazer. – Sua voz saiu dificilmente, já que minha tia o apertava. Adam me olhou e eu ri.

-Vamos, a comida está pronta. – Puxou Jay pelo pulso e entrou na casa, eu gargalhei da cena. Minha tia realmente não mudou nada.

-Se deu bem ein, pequena. – Adam piscou para mim e eu dei um tapa em seu braço.

-Cala a boca. – Ri e o empurrei. Ele me abraçou pelo pescoço e entrou na casa, fechando a porta.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Capitulo 27

POV. Charlie
 
Depois que eu tirei o tarado de lá, fui para o meu quarto me trocar para descer para a piscina. Nem me incomodei de colocar uma saída, já que eu iria pular direto na piscina e depois era só voltar pro quarto de toalha. Cheguei na piscina e eu era pelo visto a primeira. Coloquei meu chinelo, meus óculos e meu celular em uma espreguiçadeira ali perto e soltei meu cabelo, me alongando (Lil).
 
-Wow. – Me virei de costas para piscina e vi Jay, que retirou os óculos escuros e mordeu o lábio inferior. Ok, aquilo me deu um pouco de calor.
 
-Perdeu a voz? – Ri de sua face, sua boca formava um “O” perfeito e ele praticamente me comia com os olhos. É bom receber essa atenção.
 
-Não, e-eu... – Ele ia falar quando meu celular começou a tocar ao som de “I Found You”. O que foi? Não sou fã deles, mas gosto dessa musica. Corri até a mesa e olhei o visor. – Por que seu toque é “I Found You”? – Ele se aproximou de mim.
 
~Começo da ligação~
 
-Alô? – Ninguém respondeu. – Al...
 
-FAAAALA BISCATE. – A pessoa gritou e eu afastei o celular do ouvido.
 
-Adam? – Franzi o cenho, Jay me olhava.
 
-É como costumam me chamar. – Ele riu. Meu Deus, como eu estava com saudades daquele imbecil.
 
-Como conseguiu meu número? – Sorri boba. – Por que tá me ligando?
 
-Sua mãe me passou e sua mãe me falou. – Revirei meus olhos. Minha mãe e sua boca grande. – Na verdade ela não me contou, ela contou pra minha mãe. Ah e ela também contou como você tá aqui em LA.
 
-S-sua mãe sabe? – Gaguejei. Pelo que eu conheço da minha tia ela não vai ficar muito feliz em descobrir da minha mãe sobre isso.
 
-É EU SEI, BISCATE. QUANDO VOCÊ PRETENDIA ME CONTAR? – Ela gritou.
 
-É... Você não mudou nada, tia. – Cocei minha cabeça e ela riu.
 
-Faz o favor de não falar em português? Eu não entendo vocês. – Adam se pronunciou e eu ri dele.
 
-Ignorante. – Balancei a cabeça negativamente. Jay me olhava confuso, estendi a mão para ele como sinal para ele esperar.
 
-Quando você vai visitar a gente? – Sua voz estava mais perto do telefone.
 
-Tava pensando em ir hoje de noite. – Me sentei na cadeira. Jay revirou os olhos e foi para a borda da piscina. Ele retirou a camisa e começou a se alongar. Perdi a voz na hora e meu olhar se concentrou nele. Meu Deus, mas que perfeição era aquela? Deveria ser proibido por lei um homem ser assim.
 
-LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIL. – Adam gritou no telefone e eu me assustei.
 
-Que? Que foi? – Perguntei, desnorteada. Jay nadou um pouco e logo depois saiu da piscina. Ah, fala sério.
 
-Por quem você tá babando, Charlie? – Minha tia falou um pouco alto demais, por que Jay, 
que se secava ao meu lado, soltou uma risada leve. – OH MEU DEUS, TEM ALGUÉM AI.
 
-Não, não tem ninguém aqui. Larga de ser escandalosa tia.
 
-Valeu pela consideração. – Jay sorriu e eu estapeei seu braço.
 
-Traz ele também. – Adam falou, como se não tivesse importância.
 
-Isso! Meu Deus, Adam, você pensa! – Minha tia falou. – Que orgulho. – Amor de mãe e filho, que lindo não é?
 
-Eu adoraria ir. – Jay sorriu e olhou para mim.
 
-Eu vou matar você. – Tapei o celular e rosnei para ele, que riu balançando a cabeça.
 
-Qual o nome do cavalheiro? – Adam zoou e eu revirei os olhos. As vezes eu tinha vontade de arrancar a cabeça do imbecil do meu primo.
 
-Jay. – E em resposta recebi silencio. Bufei. – James... James McGuiness.
 
-Como no cantor? – Minha tia perguntou surpresa.
 
-Como em eu sendo o cantor. – Jay se pronunciou. Ok, eu estava começando a ficar um pouco muito irritada com a interação do Jay com eles. Fuzilei ele com o olhar e Jay simplesmente deu de ombros. Provavelmente dois seriam decapitados hoje.
 
-MEU DEUS LIL TRAZ ELE SIM. – Errei a conta. Três. Três seriam decapitados.
 
-Ok, tia. Eu trago. – Levei a mão à testa e suspirei. – Eu preciso ir. Amo vocês.
 
-Também te amamos. – Os dois falaram juntos.
 
~Final da ligação~
 
-Eu odeio você garoto. – Me virei para ele e ele sorriu.

-Sua familia te chama de biscate? - Franziu o cenho.

-Piada interna. - Dei de ombros. Jay encolheu os ombros e se desviou de mim e me dando um tapa na bunda. – Hei! – Ele me olhou. – Quem te deu o direito? Ela é de minha propriedade. – Ele riu e se virou, jogando a toalha nos ombros. Por que tão lindo, senhor?
 
-Te vejo a noite.
 
-SETE HORAS. – Gritei e ele levantou o dedão para mim, ainda caminhando. Uma noite com o James, ninguém merece.
 
-Sete horas o que? – Sophia apareceu atrás de mim.
 
-Eu vou ver minha tia hoje. – Falei animada. E Sophia me olhou como se dissesse “E...”- E o Jay vai junto. 

-Por quê? – Ela sorriu, e eu dei um tapa em seu braço.
 
-Por que o Adam é um imbecil.
 
-Ai o Adam... – Sophia suspirou e eu revirei os olhos. – Sou apaixonada pelo seu primo gostoso americano.
 
-Entra na fila querida. – Peguei minhas coisas e coloquei meu chinelo. Nem na piscina consegui entrar, olha que maravilha.
 
-Onde você vai? – Sophia perguntou enquanto eu me afastava.
 
-São 17:30. Vou me arrumar pra melhor-pior noite da viagem. – Sorri e me virei de costas para ela.
 
-Boa sorte. – Sophia gritou.
 
-É... Disso eu vou precisar. – Subi até meu quarto.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Capitulo 26

POV. Max
 
Desci até a recepção e esperei a Izzie. Eu queria saber o porquê dela ter sido tão grossa comigo. Eu não fiz nada pra ela, e realmente não queria uma relação Jay-Charlie com ela.
 
-Espero que valha a pena. – Ela apareceu atrás de mim. Seu cabelo estava preso em um coque e ela estava com a mesma roupa, mas sem o casaco e eu pude ver que sua blusa era do AC/DC. Ela gosta do AC/DC? Gosto estranho pra uma menina... – Perdeu a voz, Max? – Cruzou os braços. Chacoalhei a cabeça e abri a boca para falar quando vi um homem tirando fotos nossas.
 
-Vem comigo. – Puxei seu braço até o corredor de quartos do primeiro andar. Olhei para trás pra ver se ninguém nos seguia e parei. Ela puxou seu braço violentamente e eu suspirei. – Por que você tá assim?
 
-Assim como? – Fez um bico. Ela fica linda com biquinho. Na verdade ela fica linda de qualquer jeito. – MAX! Você vai falar comigo ou vai ficar pensando?
 
-Desculpa. – Chacoalhei a cabeça mais uma vez e ela bufou. – Assim grossa, brava, irritada...
 
-Eu não to nada disso. – Me olhou surpresa e eu levantei as sobrancelhas, ela bufou. – Não é da sua conta.
 
-Obvio que é! Se você quer me dar patada de graça é da minha conta sim. – Encolhi os ombros. – Eu não fiz nada pra você!
 
-Você beijou aquela menina... – Ela falou isso mesmo? Ou eu to ficando louco e to ouvindo coisas?
 
-Como é que é?
 
-Nada.
 
-Aquilo tudo era ciúmes? – Ela desviou o olhar de meus olhos para o chão e eu joguei a cabeça para o lado. – É faz sentido. – Sorri.
 
-Tá feliz? Posso ir? – Voltou a olhar para mim. – Para de sorrir seu babaca. Isso não é engraçado. – Me empurrou e eu ri fraco.
 
-To feliz sim. Mas não, você não pode ir. – Cocei a cabeça e ela me olhou, entendida.
 
-Max, se você vai ficar tirando sarro de mim, você pode ir direto pra puta que par... – Não a deixei terminar e selei nossos lábios. Ela ficou surpresa, mas logo cedeu dando abertura para minha língua.
 
-O que você tava falando mesmo? – Me afastei dela e ela ainda estava com os olhos fechados. Ri e ela abriu os olhos, me fuzilando.
 
-Cala a boca Max. – Fez bico e tentou se soltar de mim.
 
-Ow, ow, onde você vai? – A prensei na parede.
 
-Você estragou o momento. – Deu de ombros e tentou se afastar novamente.
 
-Ah, Izzie fica quieta. – A puxei pela cintura e a prensei na parede novamente. Ela riu e eu selei nossos lábios novamente.
 
POV. Sophia
 
Achei meio estranho ficar no mesmo quarto do Nathan, não que eu esteja reclamando nem nada, mas sei lá, agente mal tá junto. Coloquei minha mala em cima da cama e comecei a desarrumar minhas coisas quando sinto mãos em minha cintura.
 
-O que você quer, Nathan? – Falei sorrindo e ele me deu um beijo no pescoço.
 
-Você. – Me virou de frente para ele e selou nossos lábios, me jogou na cama e se deitou em cima de mim. Eu levei minhas mãos até a barra de sua camisa e ele, entendendo o recado, retirou-a jogando em qualquer canto do quarto. Eu retirei minha blusa e ele meu shorts. Sua mão foi ao fecho de meu sutiã quando alguém nos interrompeu.
 
-MEU DEUS. – Nathan e eu olhamos para a porta onde Lil estava, tapando os olhos. – Foi mal, foi mal. – Nathan bufou e enterrou seu rosto no travesseiro ao lado do meu pescoço.
 
-Eu vou matar essa garota, Sophia. – A voz de Nathan foi abafada pelo travesseiro e eu soltei um riso leve.
 
-O que você quer, Lil? – Segurei a risada.
 
-É seguro olhar? – Ela espiou pelos dedos e rapidamente tapou os olhos novamente. – É acho que não. – Se virou de costas para nós. – O povo mandou chamar vocês pra irmos para piscina.
 
-Tá agente já vai. – Nathan falou, tirando a cabeça do travesseiro. A cena estava meio tensa. Nathan deitado por cima de mim entre minhas pernas, os dois semi-nus e Charlie, ali, no quarto. Ela não se encaixava a cena e eu queria poder atirar fogo nela.
 
-É tipo, pra agora. – Lil falou rindo. Nathan bufou e se levantou, pegando sua sunga e indo para o banheiro. Me apoiei em meus cotovelos e Lil se virou para mim, sorrindo. – Sua vadia, você ia transar com ele de porta aberta? – Ela falou e meus olhos se arregalaram imediatamente. Puta que pariu a porta! Eu tinha esquecido de fechar.
 
-Ô Nathan, eu... – Jay ia entrando mas logo que me viu sua voz falhou.
 
-Jay? – Lil olhou para ele. – JAY, NÃO, NÃO. – Voou para cima dele, tapando seus olhos.
 
-JAY CARALHO, SAI DO MEU QUARTO E PARA DE OLHAR PRA SOPHIA! – Nathan gritou do banheiro e eu me joguei da cama, caindo de barriga no chão.
 
-Lil, me solta, você tá prendendo meu nariz. – Eu ouvi Jay falar.
 
-Agente vai deixar vocês. – Ouvi Lil e logo após a porta fechar. Eu comecei a gargalhar alto, ri tanto que cheguei a chorar. Aquela cena havia sido hilária.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Capitulo 25

POV. Izzie
 
Depois que saímos do aeroporto, os meninos, Kelsey e Nareesha pararam para falar com as fãs que esperavam por eles na porta. Eu, Lil e Sophia fomos na frente tentar pegar taxis para todos. Após alguns minutos, carregamos dois carros e olhamos para os outros, que já se 
aproximavam. O sol estava forte então eu coloquei meus óculos escuro.
 
-Como fica a divisão? – Siva perguntou ao lado de Nareesha.
 
-Que tal se... – Eu ia respondê-lo, mas a visão de Max beijando uma menina tirou minha atenção. Eu simplesmente paralisei. Por que eu paralisei? Eu não sei. Só sei que não conseguia me mover. Aparentemente Lil entendeu o que estava acontecendo por que ela o respondeu.
 
-Assim: Eu, Sophia, Izzie e Nathan em um. Você, Naree Tom, Jay e Max no outro. – Sorriu para Siva, que balançou a cabeça em concordância. A menina se afastou de Max gritando e ele sorria bobo. Pisquei várias vezes tentando voltar a terra.
 
-E ai? Como vamos? – Max lambeu os lábios após falar, eles estavam vermelhos e ele sorria vitorioso. Revirei os olhos e entrei no taxi sem falar nada.
 
-Nah, nah, nah. – Sophia o parou na porta do Taxi. – Você vai no outro. – Apontou para o outro taxi e entrou. Logo Nathan entrou atrás dela, fechando a porta. Lil entrou na frente e deu o endereço ao motorista. Em poucos minutos estávamos no hotel, tiramos as malas do carro e entramos no local.
 
-AI MEU DEUS É O THE WANTED. – Uma garota ruiva gritou, correndo até Nathan e o abraçando. Ele riu e a abraçou de volta, Sophia ficou olhando. Não havia expressão em seu rosto. – E você é a namorada dele não é? – Depois que ela largou Nathan, a menina se virou para Sophia, que esbugalhou os olhos. A menina gritou mais uma vez e abraçou Sophia.
 
-E-eu não sou namorada dele. – Sorriu fracamente enquanto a menina a chacoalhava.
 
-Ah por queeeee? – Ela fez bico. Eu olhei para Charlie que ria da situação. – Vocês são lindos jun... AI MEU DEUS É VOCÊ JAY? – Ela olhou para Jay que se encontrava ao meu lado. Os outros meninos estavam no balcão cuidando do chek-in, provavelmente ela não os viu. A ruiva correu de perto de Nathan e praticamente pulou em cima de Jay.
 
-Qual é a dessa mina dando uma de brasileira? – Sophia ria. Nathan a olhou com cara de ponto de interrogação já que ela havia falado em português.
 
-Né? – Lil, que estava do outro lado de Jay, apontou para ele que estava agarrado a menina e ri junto com Sophia.
 
-Cadê o resto da banda? E as meninas? Ai meu Deus eu nem te vi! – A menina disparou e logo virou para Lil. – Quem é você? – Eu sei, parece grosseiro, mas vocês tinham que ver a cara dela. Ela perguntou na maior inocência. Lil esbugalhou os olhos e olhou para Jay.
 
-Eu sou... – Abriu a boca. – Amiga deles. – Sorriu. – Charlie. – Estendeu a mão, mas a menina pulou em cima dela. Eu usei todas as minhas forças para não rir. Lil não se moveu, mas logo abraçou a menina de volta. Logo ela se virou para mim.
 
-Amiga deles também? – Ela perguntou sorridente. Juro que eu achava que as bochechas dela iam rasgar, não é possível um sorriso daquele tamanho.
 
-Izzie. – Sorri e me preparei para o abraço que sabia que ela me daria, e ela deu. Elas são tão fofas. Gente, se fosse eu já teria arrancado o couro da Sophia. Ok, eu estou brincando. Mas na verdade não. - E você é? – Perguntei quando ela me largou.
 
-Anna. – Sorriu docemente. – Argh, eu não acredito que vou embora hoje. – Fez um bico. – Pelo menos eu conheci vocês. – Sorriu para Nathan e Sophia, que já estavam ao nosso lado.
 
-Aw, que pena. – Sophia se aproximou dela. – Foi um prazer, você é um amor. – Sorriu.
 
-Ai meu Deus, vocês tiram uma foto comigo? – Ela tirou do bolso o celular.
 
-Claro, pode deixar que eu tiro. – Lil ia pegar o celular, mas ela recolheu a mão.
 
-Obvio que não. Você também vai sair. – Olhou para ela como se fosse obvio. Jay riu pelo nariz e puxou Charlie pela mão. Anna escondeu, mas eu pude ver a vontade dela de gritar um “Ai meu Deus” para aquela cena. Ela parou uma pessoa e deu a ela o celular. Se aproximou de mim e Jay e nos abraçou. Lil, Nathan e Sophia chegaram perto e logo a foto foi tirada. – Ah, meu deus, obrigada! – Olhou para o celular e deu alguns saltinhos. – Nossa, quase me esqueci. – Tirou uma caneta de dentro do bolso. Meu deus, quem tem uma caneta no bolso da calça? Anna puxou meu braço e escreveu um user de twitter nele. – Vocês podem me mencionar ou algo do tipo? Eu ficaria muito feliz. – Ela me olhou tímida e eu sorri.
 
-Claro! – Lil pegou meu braço e olhou o que ela havia escrito. Sorriu para a garota.
 
-Obrigada!
 
-Anna! Vamos. – Uma mulher mais velha a chamou.
 
-Bom, eu tenho que ir. – Deu um ultimo abraço em nós e saiu correndo. Acenou antes de sair do hotel, todos acenamos de volta.
 
-Aw, que fofa. – Me derreti. Ela tinha sido mesmo uma linda. Essas prisoners são uma doçura.
 
-Vou mandar agora. – Sophia pegou o celular e, sem jeito algum, meu braço.
 
-Ai, Sophia. Doeu. – Mexi o ombro. Ela deu de ombros e continuou escrevendo no celular.
 
-Pronto.
 
-Pronto o que? – Kelsey apareceu atrás de mim.
 
-Tiveram sua primeira experiência com as fãs? – Tom se aproximou de nós.
 
-Sim! – Sorri de orelha a orelha. – Ela foi um amor.
 
-Uma linda. – Lil sorriu também. Jay olhou para ela e sorriu. Esses dois...
 
-Bom, vamos subir? – Max se fez presente. Revirei os olhos. Eu estou muito chata hoje. Todos seguiram para o elevador, eu ia também, mas alguém me puxou pelo braço. – Tá tudo bem?
 
-Tudo ótimo. – Sorri sínica e puxei meu braço, indo perto de todos. A divisão dos quartos ficou: Naree e Siva, Tom e Kelsey, eu e Lil, Sophia e Nathan, Max e Jay. Entrei no quarto logo após Lil e me joguei na cama, pegando o celular. Entrei no twitter e vi que tinham algumas mentions.
 
“@anna_prison3r: Hoje encontrei o @NathanTheWanted , @JayTheWanted, @Torrence_Izz , @LilS e a @SophiToledo no hotel voltando pra NY. As meninas são umas fofas, e a Sophia é a menina desconhecida das fotos do aeroporto! São umas lindas!”
 
-Aw, olha que linda. - Mostrei meu celular para Lil, que sorriu com o tweet. Voltei a olhar a tela do celular e respondi o tweet.
 
“@Torrence_Izz: O prazer foi todo nosso, você é uma fofa Anna! (; ”
 
Travei o celular e joguei-o na cama, me levantando para ajeitar as coisas na mala. Meu celular começou a apitar e eu fui ver o que era.
 
“@MaxTheWanted: @Torrence_Izz agente precisa conversar.”
 
Ai, eu mereço. Por que ele não podia me mandar uma mensagem ou algo do tipo? Esses viciados em twitter são tudo uma bosta.
 
-Lil, eu já volto. – Gritei para ela, que estava no banheiro.
 
-Ok! – Ela respondeu. Mandei uma mensagem para Max.
 
“Da próxima vez, me manda uma mensagem seu idiota. Me encontra no lobby. – Izz”
 
Coloquei o celular no bolso do shorts, joguei minha jaqueta na cama e sai pela porta.


[Me desculpem se tiver algum erro de narração ou algo do tipo, é que eu to com sono, mas a inspiração resolver vim então... Comeeeeeente quem estiver lendo! Eu amo ver os comentarios de vocês. Bom, espero que estejem gostando (; e talvez amanha tenha mais. Boa noite procêis ;) ]

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Capitulo 24

POV. Jay
 
Quando sai do banheiro, senti o ar frio do ar condicionado do avião me atingir. Realmente lá estava muito quente. Ri baixo com o meu pensamento e segui para minha poltrona. Quando cheguei, notei que Izzie não estava lá, apenas Max.
 
-Aproveitando o vôo? – Ele me encarou com um sorrisinho no rosto. Me sentei e olhei para ele.
 
-Do que você tá falando? – Franzi o cenho para ele e Max soltou um riso baixo.
 
-To falando dos gritinhos que vieram dali. – Apontou em direção ao banheiro. – De onde você veio. – Engoli seco.
 
-Tá, e daí? – Dei de ombros e me encostei na cadeira.
 
-Jay... – Começou e eu já revirei os olhos esperando uma lição de moral, mas ele foi interrompido por Charlie que voltava do banheiro arrumando sua blusa.
 
-Licença. – Ela apontou para minha perna.
 
-Você pulou uma vez, pode pular de novo. – Sorri e pisquei para ela. Ela revirou os olhos e saltou sobre minha perna, jogando-se no assento.
 
-Eita, calma, não precisa quebrar a cadeira do avião. – Max segurou a risada e a olhou. Charlie revirou os olhos e suspirou.
 
-Cadê a Izzie? – Franziu o cenho.
 
-Foi no banheiro. – Deu de ombros e voltou a olhar o celular. Ela balançou a cabeça e me olhou, ela ainda estava ofegante, sorri malicioso e ela me repreendeu com o olhar. – Por que você tá ofegante, Lil? – Ele franziu o cenho e ela abriu a boca para responder, mas Izzie a interrompeu.
 
-Uf, a fila tava gigantesca. – Max deu espaço e ela passou por ele, se sentando ao lado de Charlie. – Aparentemente o banheiro ali da frente tava ocupado. – Ela sorriu maliciosa olhando para o cinto.
 
-A-ah é? – Lil gaguejou e eu apertei sua coxa, ela me olhou assustada e eu ri pelo nariz.
 
-Quem será que foi, hein? – Ela olhou para Charlie que balançou a cabeça negativamente.
 
-É, quem será que foi? – Max me olhou e eu o fuzilei com os olhos. Charlie me olhou como se perguntasse “ele sabe?”, eu balancei a cabeça e ela cobriu o rosto com as mãos. Passei minha mão por baixo de sua blusa e apertei sua cintura, ela se levantou assustada e Izzie a olhou, com os olhos arregalados.
 
-Qual o seu problema garota? – Iz se acomodou na cadeira e Charlie retirou minha mão de sua cintura.
 
-Muitos. – Rosnou para mim e eu apenas ri. Ajeitei-me na cadeira e com o tempo meus olhos começaram a pesar e eu cai no sono.
 
Acordei com alguém sacudindo meu braço, resmunguei e a pessoa riu, tapando meu nariz. Abri os olhos assustado quando o ar me faltou. Olhei para cima e Lil ria. Não havia mais ninguém no avião, apenas nós dois. Nossa, eu dormi tanto assim?
 
-Vamos logo bela adormecida. Você tá atrasando tudo. – Puxou minha mão e eu me levantei. Ela começou a andar, mas eu fiquei parado e ela me olhou. – O que foi agora? – Revirou os olhos e eu abracei sua cintura, trazendo-a para perto. Ela me empurrou, mas eu a segurei firmemente. – Jay... Caralho por que me mandaram pra cá? – Ela me empurrava e eu apenas ria. Ela ficava linda irritada e com o cenho franzido. – Eu odeio a vida. – Chalie desistiu de me empurrar e me olhou. – E eu odeio você. – Bufou e eu sorri, ela desviou o seu olhar de meus olhos e olhou para o chão. – Jay é sério. – Voltou a olhar meus olhos. – Me solta.
 
-Não antes disso... – Me aproximei dela, seu olhar variava de meus olhos para meus lábios e eu sorri levemente, aproximei nossos rostos e rocei meus lábios no dela.
 
-Me solta. – Ela conseguiu se livrar de meus braços e saiu andando, eu ri e fui atrás dela.
 
POV. Kelsey
 
Havia feito o que? Uns 20 minutos desde que Charlie havia ficado para acordar Jay. Meu Deus, que demora. Olhei meu relógio e desejei estar dentro do taxi, indo para o hotel, eu estava exausta. Os meninos conversavam animadamente esperando as malas enquanto nós estávamos sentadas nas cadeiras do aeroporto.
 
-Meu Deus, por que ela tá demorando tanto? – Soph bufou e colocou a cabeça entre as pernas, Naree e Izzie estavam deitadas no chão, quase dormindo. Olhei para frente e vi Charlie e logo após Jay. Ela veio em nossa direção e Jay em direção dos meninos.
 
-Nossa, tava fazendo o que lá dentro? – Naree olhou para Charlie, que abaixou a cabeça, olhando para ela.
 
-O Jay não acordava. – Deu de ombros e esticou o pescoço, olhando os meninos. Olhei para a região que estava descoberta e percebi leves... Marcas roxas?
 
-Lil... Por que o seu pescoço tá... – Me calei e abri minha boca quando percebi o que aquilo significava. – AI MEU DEUS, CHARLIE SMITH SUA VADIA. – Ela me olhou assustada, assim como todas as outras. Eu ri e passei a mão pelo meu pescoço. Lil, que aparentemente entendeu o recado, jogou seu cabelo para frente e puxou a gola da camisa, tentando esconder o pescoço.
 
-Lil... Isso é um chupão? – A boca de Sophia formou um “o” perfeito antes de cair na 
gargalhada.
 
-AI MEU DEUS, ERA VOCÊ? – Izzie gritou e se sentou.
 
-Calem a boca! – Ela olhou para os meninos, que olharam para nós confusos, mas logo voltaram a conversar. – Falem baixo.
 
-Como falar baixo? Você transou com o Jay no banheiro! – Naree falou em um tom baixo, para que só nós escutássemos.
 
-Como você sabe se foi com ele? – Sophia a olhou. Naree revirou os olhos.
 
-Por favor, como se só eu percebi o clima entre esses dois durante o vôo. – Apontou para Jay e Charlie, que escondeu o rosto, que por sinal estava mais vermelho que um pimentão.
 
-Você roubou minha idéia, Lil. – Sophia fingiu estar ofendida, e todas nós olhamos para ela. – Eu to brincando, ow.
 
-Aham sei. – Naree a olhou e depois Lil. – Pelas marcas, o negocio foi bom hein. – Levantou as sobrancelhas e Lil segurou a risada, mas não por muito tempo. Os meninos logo estavam ao nosso lado e pude ver listras vermelhas em seu braço. Cutuquei Sophia e apontei para ele com a cabeça. Sophia logo viu as marcas e olhou para Charlie maliciosamente.
 
-Eu odeio vocês, cara. – Escondeu o rosto nas mãos e todas caímos na risada, deixando os meninos sem entenderem nada.



[Sei que esse capitulo não foi dos melhores, mas só não queria deixar vocês sem nada, por que acho que eu não vou postar nada hoje mais de noite. Bom, espero que estejam gostando. E de novo, comentem, é sempre legal ler os comentários (; ]

domingo, 20 de janeiro de 2013

Capitulo 23

POV. Charlie
 
[Coloquem essa musica pra carregar e dêem play quando pedir]

Acordei com o som de Paramore, a guitarra me assustou. Olhei para o lado e vi Izzie encostada em Max. Aw, que lindos, só que não. Olhei para o outro lado e Jay dormia serenamente. Sorri levemente, mas logo balancei a cabeça, afastando meus pensamentos.
 
-Izzie, dá licença, preciso ir no banheiro. – Desafivelei meu cinto e ela me olhou como quem diria “é sério isso?”
 
-Sai pelo outro lado, aqui tem duas pessoas lá só tem o Jay. – Apontou para ele e eu bufei.
 
-Vadia.
 
-Vai logo. – Revirou os olhos e voltou a encostar a cabeça no ombro de Max. Me levantei e como Jay estava tomando quase todo o espaço com suas pernas eu tive que praticamente saltar por cima dele. Mas minha perna escorregou e eu sentei em seu colo. Olhei para ele preocupada e ele ainda dormia, graças a Deus. Suspirei aliviada e olhei para frente, uma senhora me olhava horrorizada.
 
-Não, não, não. – Esbugalhei os olhos e ela bateu o jornal na perna. – Não é nada disso, eu... – Ela sussurrou alguma coisa e voltou a olhar o jornal. Me levantei e fui até o banheiro. Abri a porta e entrei.
 
Antes de sair, dei uma ultima olhada no espelho e abri a porta, mas alguém me empurrou para dentro. Tenha santa paciência.
 
-O que você tá fazendo? – Olhei para Jay que trancava a porta.
 
-Não é obvio? – Ele sorriu malicioso e se aproximou de mim.
 
-Não! – Empurrei ele. – Não Jay, me deixa sair. – Tentei passar por ele mas ele segurou em minha cintura.
 
-Ah, para de lutar contra. – Ele abraçou minha cintura e me trouxe para junto dele.
 
-Eu achei que você tivesse dormindo. – Tentava ficar o mais longe dele possível, mas ele era muito forte. Pensei em gritar, mas isso não sairia muito bem para nenhum dos dois.
 
-É meio difícil dormir quando se tem uma garota sentada no seu colo. – Sorriu e roçou seus lábios em meu pescoço. Revirei os olhos.
 
-Jay, me solta. – Empurrei ele pra longe, mas ele não me soltava. Por que diabos eles tem que ser mais fortes? – Eu vou gritar.
 
-Grita. – Ele deu um beijo em meu pescoço. – Ai todo mundo vai saber o que ta acontecendo aqui dentro. – Bufei e ele sorriu contra meu pescoço.
 
-Jay. Eu to falando sério. – Ele me olhou. – Me larga ou você vai ver só.
 
-O que você vai fazer? Me dar um chute? – Ele levantou minha perna até a altura de sua cintura e me encostou na pia. – Faz isso, ai você vai pro chão. – Piscou para mim e eu bati em seu peitoral.
 
-Eu ainda to brava com você. – Estava ficando difícil de controlar meus impulsos.
 
-Ótimo, assim fica mais divertido. – Deu um chupão em meu pescoço. Lindo, ficaria uma marca ali. Em resposta arranhei suas costas. – Ai... – Ele falou e sorriu contra meu pescoço.
 
-Você deixou uma marca, eu também posso. – Arranhei um pouco mais e ele me olhou. – Eu 
te odeio.
 
-Eu sei. – Avançou sobre meus lábios e me beijou com desejo.
 
[Ok, a partir daqui o negocio começa a ficar quente. Quem não quiser ler não leia, eu aviso quando acabar (;]
 
{+18}
 
(Dê play na musica)
 
Jay elevou minhas duas pernas e me colocou sentada na pia, sem separar nossos lábios. Levei minhas mãos a barra de sua camisa e ele entendeu o recado tirando-a rapidamente. Jay levou suas mãos para baixo de minha camiseta e apertou minha cintura, ele tirou minha camiseta e distribuiu beijos pela região da minha clavícula. Eu puxei seus cabelos levemente, incentivando-o a continuar. O que eu estava fazendo? Eu não queria fazer isso, realmente, mas sei lá. O Jay ele me faz perder o controle. Eu odeio ele. Disso eu tenho certeza. Ele levou a mão até o fecho do meu sutiã e abriu com facilidade, jogando-o para o canto.
 
-Nossa, que agilidade. – Olhei para ele e ele sorriu maliciosamente.
 
-Eu não consigo esperar. – Puxou meu corpo para ele, me fazendo sentir sua excitação.
 
-Já tá assim, é? – Mordi o lábio inferior.
 
-O que eu posso dizer? – Desabotoou minha calça. Levantei meu corpo, fazendo-o deslizar minha calça até meus tornozelos. – Você me deixa louco. – Apertou minhas coxas e eu arfei com o ato. Retirei meu tênis e Jay jogou minha calça longe. Quer dizer, não tão longe, já que estávamos em um cubículo. O ar estava começando a ficar espesso, fazendo com que eu tivesse dificuldade em respirar. Desabotoei sua calça e a impulsionei para baixo, deixando-o só de boxer preta.
 
-Ai meu Deus.
 
-O que foi? – Ele me olhou confuso.
 
-Boxer preta é muito sensual. – Mordi o lábio inferior e ele riu. Me pegou no colo e, sem carinho algum, me encostou na parede. Retirou minha calcinha e eu sua boxer. Jay retirou do bolso um preservativo e me deu, para abri-lo.
 
-Você carrega camisinha no bolso? – Franzi o cenho. 
 
-É melhor estar sempre preparado. – Mordeu meu lábio inferior e eu revirei meus olhos. Coloquei o preservativo e ele me olhou com intensidade antes de me invadir, fazendo com que eu soltasse um gemido alto. - Cala a boca, Lil. – Tapou minha boca com a mão, e eu retirei-a de lá.
 
-Faz alguma coisa direito. – Puxei sua nuca e selei nossos lábios. Jay começou a se mover rapidamente, fazendo com que nossos gemidos aumentassem a cada estocada. Separamos nossos lábios e eu mordi seu ombro, tentando impedir que alguém nos escutasse. Não estava dando muito certo, já que ouvi alguns risinhos do lado de fora. Depois de longos minutos de prazer, chegamos ao ápice juntos. Ele se virou e me colocou sentada na pia novamente. Eu fechei os olhos e sorri, respirando com dificuldade. – Isso. – Engoli seco. – Isso não muda nada. – Ele me olhou e sorriu.


{-18}
 
-Eu sei. – Me beijou mais uma vez antes de se afastar. Jogou a camisinha fora e começou a se vestir. Jogou minhas roupas e em pouco tempo estávamos vestidos. Ele se aproximou da porta e se virou para mim. – Mais uma coisa. – Falou antes de me puxar pela cintura, unindo nossos lábios novamente.
 
-Vai logo. – Bati em seu peitoral depois de nos afastarmos. Jay sorriu e abriu a porta, saindo rapidamente. Tranquei a porta, para evitar caso alguém decidisse entrar. Me olhei no espelho e afastei a gola da blusa, observando as marcas deixadas por Jay. – O que eu to fazendo com a minha vida, meu Deus? – Ri pelo nariz e ajeitei meu cabelo antes de sair do banheiro.


[Acho melhor eu já ir avisando que as cenas hots vão ser assim, se tiver problema em ler coisas assim, pula. Eu aviso quando começar e quando terminar com esses {+18} ou {-18}. Comeeeentem, eu adoro ler os comentários de vocês, é sempre divertido. Obrigada por lerem e espero que estejam gostando (: ]