domingo, 13 de janeiro de 2013

Capitulo 16


POV. Sophia

Acordei com alguém batendo na porta. Abri os olhos lentamente e tateei a cama procurando meu celular. 6hs da manhã. Quem diabos estaria batendo na minha porta às 6hs da manha? Saco. Levantei da cama e desci as escadas, tropicando no ultimo, e quase caindo.

-Espero que seja por um bom motivo! – Falei e abri a porta. Mas lá não tinha ninguém. Ah mas eu vou...

-OIE. – Nathan gritou me assustando. Eu dei um salto para trás.

-AAAAH NATHAN EU VOU TE MATAR. –Voei pra cima dele, fechando a porta atrás de mim. Comecei a distribuir tapas em seus braços, que protegiam sua cabeça. – Seu imbecil, você quase me matou! – Bati um pouco mais, encostando ele na parede. Bufei irritada e ele tirou os braços da frente do rosto. Ele ria descontroladamente. – Tá rindo do que idiota?

-É que... – Tentou pegar o fôlego. – Sua cara. – Sem sucesso. – Sua cara foi hilária, Soph.

-Ai de você se eu não estivesse com sono. – Fechei meus pulsos. – Aliás o que você tá fazendo aqui tão cedo?

-Ah, não consegui dormir. – Deu de ombros. – Te acordei?

-Eu preciso mesmo responder isso? – Ele riu e acenou com a cabeça. Ficamos em silencio por alguns minutos e eu me encostei na parede ao seu lado. – Eu fico com medo de dormir... – Quebrei o silencio, fazendo ele olhar para mim. – E acordar no meu quarto. Como se tudo isso fosse só um sonho. – Suspirei.

-É bem real, eu posso te garantir isso. – Se referiu aos tapas. Eu ri dele, e ele riu comigo.

-Muitas garotas matariam para estar no meu lugar.

-Muitas garotas não estariam agindo assim. – Nathan passou a mão no cabelo. Ele era muito mais bonito em pessoa.

-Assim como? – Olhei para ele.

-Normalmente. – Suspirou. – Você age como se eu fosse um cara normal, um Zé ninguém, sabe... – Eu sorri. – Eu gosto disso. – Ele me olhou. – Me faz sentir confortável.

-Eu não sei como eu to conseguindo fazer isso, sabia? – Eu falei e ele riu. – Para, não é engraçado, é verdade. – Ele me olhou rindo, e eu não consegui segurar, ri também. – Eu sou fã de vocês há muito tempo, tenho até um FC pra vocês e tudo, isso é simplesmente... – Pisquei várias vezes. – Irreal. – Nathan me olhou. – Eu fico imaginando como eu vou contar pra minha mãe sobre tudo isso... – Eu ri.

-Por que sua mãe precisa saber? – Franziu o cenho, e eu o encarei.

-Você tá falando sério? – Ele acenou com a cabeça. – Eu não sei a super estrela aqui, mas eu ainda to acostumada a falar dessas coisas com a minha mãe, tá. – Ele riu.

-Ela não iria acreditar. – Ele falou em meio a um sorriso.

-Provavelmente não. – Rimos os dois. Após alguns momentos no silencio, Nathan me olhou.

-Soph... – Ele quebrou o silencio.

-O que?

-Jura que não me bate? – Olhou em meus olhos.

-Por que eu te bateria meni... – Não consegui terminar, pois Nathan me puxou pela nuca selando nossos lábios.

POV. Izzie

Acordei eram 9hs da manhã. Olhei para o lado e vi Charlie, dormindo pesadamente, é claro. Me sentei na cama e procurei meu celular, que estava tocando.

-Alô. – Falei, ainda com voz de sono.

-Izzie?

-Por que você tá me ligando Sophia? – Cocei a cabeça.

-Eu to no apartamento dos meninos, vamos tomar café aqui hoje? Aproveitar que as aulas só começam as duas.

-Por que você tá ai? Como você tá ai? Por que você não tá dormindo? – Realmente, Sophia, depois de Charlie, era a que dormia mais.

-Depois eu te conto, só vem pra cá. AH, e traz a Charlie.

-Eu vou tentar. – Desliguei o telefone e olhei para Charlie. Tirando o cabelo desgrenhado e a boca aberta, ela continuava parecida com um monstro. – Charlie... – Chutei sua cama e ela grunhiu. – Charlieeeee – Chutei mais sua cama.

-Não mãe mais cinco minutos.

-OI JAY, EU VOU DEIXAR VOCÊ ACORDAR ELA. – Gritei. Charlie abriu os olhos e pulou da cama.

-JÁ TO ACORDADA. – Olhou para os lados, eu ria descontroladamente. – Isso não foi legal. – Se jogou na cama novamente.

-Levanta que agente vai tomar café da manhã no apartamento dos meninos. – Me levantei e me sentei em cima dela.

-Ok, baleia, eu levanto, não precisa me esmagar. – Me levantei e logo após ela se levantou. – Cadê a Sophia?

-Já tá lá.

-Como ela já tá lá? – Franziu o cenho.

-Sei lá, pergunta pra ela, cara. Vambora. – Puxei ela pelo braço. Descemos as escadas e saímos do apartamento.

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